Neste mês, o Google deu início à desativação dos cookies de terceiros de seu navegador. A medida deve afetar e muito o marketing das empresas, já que grande parte delas utiliza os dados que os usuários deixam durante a navegação online em sites terceiros para analisar comportamentos e itens de desejo. “Com menos acesso a dados de rastreamento do usuário, as empresas terão que repensar como coletam e utilizam informações para segmentar e personalizar anúncios”, explica a empreendedora Mariana Mello Campos. Mas, como o marketing do varejo pode se adequar a esse cenário?

Para Luís de Magalhães, sócio da assessoria de comunicação e reputação de marcas Motim, a saída passa por estruturar uma área de dados próprios dentro da empresa e usar mais criatividade e inteligência artificial nas campanhas de publicidade.

👋🏽 Adeus cookies, olá inovação. Em 2024, o marketing, principalmente para o varejo e consumo, vai passar pela maior mudança dos últimos tempos.

Você deve ter visto (se não viu, está vendo agora) que o Google anunciou que não vai mais usar os cookies de terceiros no Chrome.

Traduzindo para quem não é marketeiro, os cookies são os responsáveis por você falar coisas do tipo “nossa eu acabei de falar sobre viajar para o Caribe e apareceu um anúncio no Instagram sobre viagem, que Black Mirror”.

Tá, mas para os marketeiros e afins, o que isso significa? A real é que ninguém sabe direito ainda, mas algumas coisas já são claras:

▶ Mais criatividade: o mercado vai ter que inovar, não tem jeito. Um publicidade mais contextualizada deve ser um caminho. O uso de IA outro.

▶ Integração pós cookies: sim, os criativos vão ter que conversar com o pessoal de tech, LGPD, dados e afins. Afinal, campanha boa é a que vende.

▶ First Party Data: usar os próprios dados deve ser um caminho inicial neste momento. Estruturar essa área dentro das agências e fortalecer o relacionamento com os clientes nunca foi tão importante.

Pois é turma, a inovação acontece assim, do nada. Cabe a nós moldar esse futuro.

Por: Luís de Magalhães